João Neves é Joãozinho no mundo do futsal e o jogador que envergou a braçadeira de capitão da equipa do GD Fabril do Barreiro/Auto Kuatrus na honrosa caminhada do conjunto barreirense até à inédita presença na final da Taça de Portugal, que teve lugar este domingo, em Gondomar, que acabou por ter o Sporting como vencedor do troféu.

 

Aos 31 anos, o jogador que atua no clube fabrilista há oito épocas, depois de ser formado no emblema moitense do JD Fontainhas e ter vestido a camisola do Vitória FC e do Independentes de Sines, confessa que “jogar a final da Taça de Portugal foi concretizar um sonho de menino”.

 

“Ter a oportunidade de atuar num palco daqueles é um momento que fica para a vida”, assumiu o futsalista natural da Moita, depois de sublinhar que a presença no jogo de atribuição do troféu foi um objetivo último.

 

“Primeiro focamos a entrada na Final Eight. Com o resultado do sorteio, visamos a chegada às meias-finais e depois acreditámos que a final era possível”, descreveu Joãozinho sobre as etapas da ambição fabrilista na memorável prova rainha.

 

Instado sobre o episódio mais marcante, o capitão fabrilista lembra o final do jogo da meia-final, frente ao Modicus. “Ver o contentamento de todos os companheiros, técnicos e demais elementos do plantel, e as lágrimas de felicidade pela conquista de uma vitória que valeu a final foi muito emocionante e inesquecível”.



 

O capitão da equipa de futsal barreirense considera que a presença do GD Fabril/AutoKuatrus na final da Taça reveste-se de enorme importância para o futsal do clube, da cidade e da região.

 

Por isso, “ficaria muito triste se o projeto do futsal sénior sofresse algum revés”.



 

Num derradeiro remate, Joãozinho, dirigindo-se aos jovens, lembrou que a prática desportiva é essencial na vida e no desenvolvimento social, e deixou um incentivo:

 

“Acreditem nos vossos sonhos. Este feito conseguido pela equipa do GD Fabril/Auto Kuatrus é disso um exemplo”.