A Direção da AF Setúbal nomeou Tomás Pereira para assumir a função de Coordenador Técnico Distrital, cargo que começou a exercer esta quarta-feira. A decisão da estrutura diretiva liderada por Francisco Cardoso surge alguns meses depois de ponderada reflexão no âmbito da reestruturação operada na coordenação técnica distrital.

 

O reforço na operacionalização do cargo, ainda mais efetiva no contacto institucional direto com os clubes do Universo AF Setúbal, o desenvolvimento e a concretização de novos projetos associativos, onde a formação ganha relevo, e a continuidade no caminho dos resultados meritórios das seleções distritais são tarefas para as quais a instituição aponta o envolvimento direto de Tomás Pereira.

 

“Confiamos que, com base nas suas competências, o Tomás Pereira será um elemento de valor acrescentado para a AF Setúbal, para os clubes e para a nossa região”, começou por sublinhar Francisco Cardoso.

 

“Motivação não lhe falta para trabalhar no sentido de potenciar todas as áreas de intervenção em que vai estar envolvido. Desejo que todos os desafios que terá pela frente venham a ser coroados de sucesso, o que significa, naturalmente, concretizações em nome do Universo AF Setúbal”, declarou o presidente da instituição.  

 

“Vou dar o meu melhor para ajudar os clubes, treinadores e atletas da nossa região”

 

Ao afsetubal.fpf.pt Tomás Pereira, 30 anos, natural de Palmela, depois de agradecer o honroso convite, não hesitou em assumir a importância da função que lhe foi confiada.

 

“Agradeço, com muita satisfação e entusiasmo, ao presidente Francisco Cardoso e à Direção da AF Setúbal pela confiança depositada. Vou dar o meu melhor para ajudar os clubes, treinadores e atletas da nossa associação a serem melhores. É com essa vontade de desenvolver a minha atividade que encaro este compromisso em nome do futebol da nossa região”, libertou o novo Coordenador Técnico Distrital.



 

Para Tomás Pereira, Mestre em Ensino de Educação Física e a frequentar o doutoramento na mesma área académica, que apresenta o Grau II de treinador de futebol, “o desafio é grande, mas igualmente entusiasmante”, admite o responsável que visa “contribuir para o desenvolvimento dos clubes e dos atletas”.

 

“Vou estar empenhado a 200 por cento nesta responsabilidade, que pretende reforçar o que de positivo foi registado até agora e projetar ainda mais o trabalho que é dinamizado no seio associativo”.

 

Nesse campo, Tomás Pereira reconhece que “os resultados competitivos que as seleções da AF Setúbal têm conseguido são o bom exemplo do talento dos jovens e do trabalho que está a ser feito pelos clubes e pela associação”.

 

“A estrutura técnica associativa será sempre uma ferramenta para ajudar a desenvolver ainda mais os clubes e os treinadores, por forma a produzir ainda mais e melhores jogadores e poder projetá-los para as seleções nacionais”, garantiu o coordenador, ele que, enquanto futebolista, teve a oportunidade de participar no prestigiado Torneio Lopes da Silva.

 

No que respeita ao plano da formação técnica, Tomás Pereira é perentório: “É claro que há igualmente muito talento no nosso distrito também a este nível. Temos referências cuja competência tem o reconhecimento internacional e refletem o potencial dos nossos treinadores”.

 

Técnicos, na sua esmagadora maioria, que são formados na nossa área de atuação. “É muito importante continuar a apostar forte na formação e a AF Setúbal é um exemplo de eleição com a realização regular de cursos de treinadores de futebol e de futsal que promove e que são dos mais procurados a nível nacional”, vincou, desejando ver reforçado esse estatuto e a valorização dos nossos técnicos.

 

Refira-se que Tomás Pereira, nascido numa família na qual o futebol sempre esteve presente (o avô e o pai integram a estrutura técnica do Vitória FC, clube onde também recolheu ensinamentos) não desalinhou das origens.

 

Foi praticante dos 6 aos 22 anos, começou a treinar nas camadas de formação do Quintajense FC, aos 19 anos, e foi observador do Sporting CP.

 

Os últimos sete anos foram passados na Noruega.

 

O futebol norueguês reconheceu-lhe as competências e abriu-lhe portas a novas experiências e projetos onde assumiu funções de treinador principal em equipas norueguesas de renome, em patamares formativos e seniores.

 

“O futebol tem sido a minha vida”, rematou.