Dá pelo nome de Fundação Islâmica de Palmela e é um dos mais recentes emblemas filiados no seio da AF Setúbal.

 

A formação futebolística é o alicerce e é por este caminho que segue a Fundação Islâmica de Palmela (FIP), instituição que inscreveu esta época, pela primeira vez, uma equipa de futebol nas provas oficias da AF Setúbal, no caso infantis de 2.º ano.

 

“O ano passado ainda houve a intenção de avançar com uma equipa de futsal, mas a falta de um pavilhão travou essa ambição. Esta época, ainda que as condições não sejam as ideais, entramos pela porta do futebol”, começou por enquadrar Jorge Cadete, responsável técnico do projeto.

 

O antigo futebolista internacional tem a seu cuidado, por esta altura, uma dezena de crianças. “Mas começamos com apenas sete”, lembra o responsável de um projeto que está a nascer.

 

“É o começo de uma realidade totalmente desconhecida para as nossas crianças, que não tinham quaisquer conhecimentos da cultura desportiva em ambiente de competição. É mesmo um ano zero.”


Projeto para continuar 

 

Jorge Cadete é um antigo jogador – avançado goleador - cuja carreira é incontornável na história do nosso futebol. Desde 2003 encetou um processo de ligação ao futebol de formação em diversos projetos, mas este está a ser particularmente especial.

 “A motivação das crianças em relação ao jogo é significativa e contagiante. Estamos no começo e tudo é novidade, mas a apetência que demonstram pelos ensinamentos começam a refletir resultados e isso é fantástico”, descreve Jorge Cadete.

 

A equipa de infantis da FIP treina no recinto, com piso de cimento, do colégio palmelense, e atuam no relvado sintético do Campo Leonel Martins, casa do Quintajense FC, nos jogos oficiais, na condição de visitados.

 

A Fundação Islâmica de Palmela quer ser um nome a manter-se fixado no plano competitivo do futebol nacional e ver reforçado o envolvimento da comunidade islâmica na nossa sociedade.

 

“O desporto tem uma linguagem universal e cimenta pontes. Este é o caminho que está a trilhado e que quer continuar a ser motivo de renovada aposta da Fundação Islâmica”, garantiu Jorge Cadete.