A Direção da AF Setúbal promoveu esta sexta-feira, em Vila Nova de Santo André, Santiago do Cacém, um encontro descentralizado com os clubes filiados com sede no Litoral Alentejano.

 

Uma iniciativa, programada no âmbito das ações que a Direção da AF Setúbal tem vindo a levar a efeito, que juntou presidentes, dirigentes e demais representantes de nove dos 12 clubes sedeados na área mais a sul da nossa região.

 

“O importante debate que resultou deste encontro, que saúdo pela significativa participação, veio reforçar o diálogo e a proximidade entre a instituição e os clubes”, começou por avaliar o presidente da Direção da AF Setúbal, Francisco Cardoso, que se fez acompanhar nesta deslocação pelos vice-presidentes Carlos Sevilha, João Aires, Carlos Carmelo e pelo diretor Amadeu Mota.

 

 “Temos privilegiado a comunicação direta com os clubes filiados de forma constante e esta foi mais uma oportunidade. A participação registada e a forma construtiva como foram debatidos os temas contribuíram para uma importante partilha de ideias”, destacou o dirigente associativo, a propósito do encontro realizado no Auditório da Biblioteca Municipal de Vila Nova de Santo André, gentilmente cedido pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém.

 

A temática dos regulamentos de segurança para recintos desportivos, a importância fundamental da devida homologação para a realização de eventos promovidos pelos clubes e os programas nacionais e regionais em curso de apoio à renovação e construção de infraestruturas foram assuntos abordados, e devidamente enquadrados, que marcaram o arranque do debate.

 

Outros assuntos, como a reconhecida insuficiente quantidade de árbitros no seio associativo, situação que assume particular evidência no número daqueles que são oriundos da região sul do distrito, e a segurança nos jogos, tema onde ficou vincada a necessidade de uma comunicação mais estreita entre forças policiais e clubes, motivaram igualmente um período de partilha de sensibilidades. 



 

 

Futsal e futebol feminino

 

A dinâmica competitiva do futsal na AF Setúbal, confrontada com a reduzida falta de pavilhões propriedade dos clubes (apenas três), motiva um constante recurso à utilização de recintos municipais e à consequente adaptação ao leque de horários disponíveis.

 

Sobre esta realidade, foi aberta uma reflexão sobre uma readaptação dos horários dos jogos, sobretudo nos escalões formativos, tendo em conta a localização geográfica das equipas.

 

Refira-se que sobre as deslocações das equipas com viagens acentuadas, os dirigentes dos clubes saudaram a medida da Direção da AF Setúbal, que passou a atribuir um subsídio aos clubes.

 

O presidente da AF Setúbal, à semelhança do que tem feito noutras ocasiões, não deixou de lincentivar os clubes representados para tentarem envolver a prática do futebol e futsal, no feminino, no seu seio.

 

“Estamos a crescer nesta prática, mas há que solidificar os patamares etários. Há um grande trabalho feito pelos clubes que dinamizam esta variante, a qualidade é espelhada nas atletas que vão às seleções distritais e nacionais, mas há que cimentar esta dinâmica com o aparecimento de mais equipas para que seja garantido o futuro”, realçou Francisco Cardoso, numa observação que é igualmente transversal ao setor masculino.

 

A aposta continuidade na formação de treinadores e o reforçar do apelo ao envolvimento dos clubes no incentivo à qualificação técnica e ao contributo para o surgimento de novos árbitros foram temas que mereceram importantes trocas de ideias no encontro.

 

Balanço positivo

 

Os responsáveis dos clubes presentes no encontro não hesitaram em congratular a iniciativa promovida pela Direção da AF Setúbal.

 

Elogiaram a ação de proximidade, a descentralização do debate institucional e a relevância deste tipo de encontros.