Luís Ramos analisa o pouco tempo que leva à frente dos destinos da arbitragem associativa, avalia os resultados dos árbitros e olha com renovada confiança para a nova época.

O Presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Setúbal enaltece o trabalho realizado anteriormente, mas aponta a mudanças. Proximidade e melhoramento são palavras-chave para reabrir as portas às novas ideias que vão ser implementadas em nome de mais e melhores árbitros.

 

afsetubal.pt - Com cerca de três meses de trabalho à frente do Conselho de Arbitragem da AF Setúbal (CA), que balanço podemos fazer da atuação do órgão?

Luís Ramos - Como é do conhecimento publico, apanhámos o comboio a mais de meio do percurso e tivemos de concluir um processo de trabalho que vem do Conselho de Arbitragem anterior a nível classificativo. Além de ser num período de fase final de época, em que terminam os campeonatos o que é sempre exigente.

Contando que é um CA inexperiente, refiro-me no âmbito do exercício de funções no seio do CA, porque a nível de dirigismo temos elementos, como eu, que estão na arbitragem há muitos anos exercendo cargos nos núcleos, foi um trabalho complicado. Mas, acabámos por completar um trabalho com algum êxito. Quando digo êxito, é porque as classificações a nível federativo e inclusive dos árbitros que nós indicámos à FPF para prestar provas para ficar nos quadros da federação tiveram destaque. Aí sim, foi um trabalho muito positivo, com resultados muito bons mesmo, não foram excelentes como nós queríamos, mas foi um trabalho bom, com resultados visíveis.

Como avalia, portanto, os resultados classificativos dos nossos árbitros no plano federativo e no associativo, começando pelo futebol?

No plano federativo, mantivemos a representatividade de árbitros C1, através do André Narciso. Depois, sendo que em C2 não temos nenhum árbitro, na C3, registamos, infelizmente, a descida do Paulo Barradas, mas mantivemos representação nesta categoria com dois árbitros.

Continuamos com três árbitros ao nível do VAR, dois FPF e o André Narciso, FIFA.

Em termos de C4, o David Salvador e o Joel Martins não conseguiram manter a categoria, subsistindo a dúvida sobre o Ricardo Góis, mas admite-se a possibilidade de continuar em C4.

Ou seja, acabamos por ficar com sete ou oito árbitros C4 a nível da FPF, que é bastante bom. Em 95 árbitros, estarmos representados desta forma é muito relevante, sendo nós uma das associações com mais representantes na categoria.

Depois, quanto aos árbitros que prestaram provas para ascender aos quadros nacionais, nós indicámos dois candidatos a C4 CORE e entraram ambos, no caso o Vasco Mira e o Bruno Costa, o que foi muito bom.

A nível de árbitros assistentes para a segunda liga (AAC2), a par do Jonathan Babo vamos contar com o André Botelho, que subiu. O que foi muito bom, também.

Como árbitros assistentes AAC1 continuamos a contar com a reconhecida qualidade do Rui Teixeira (internacional) e do Rui Cidade Silva, os quais são referências da nossa arbitragem.

No que respeita aos observadores, indicámos o Paulo Jorge e ganhou o estatuto nacional com distinção, depois de ser primeiro classificado, o que foi excelente. Recordo que é um quadro muito difícil de entrar, porque vão cerca de 20 observadores para ficarem oito. E ele teve o mérito de ficar em primeiro, deixando ótimas referências no seminário.

Sobre a arbitragem no feminino, mantivemos a Silvia Domingos (internacional) e a Tatiana Martins na CF1, sendo ambas referências para as nossas árbitras.

Em CF2 a perspetiva é ter mais uma representante, estando a Ana Leonor Paiva com forte possibilidade de subir, ficando assim a nossa arbitragem com duas árbitras nessa categoria nacional.

E temos uma entrada nova em CF3, com a promoção da Lorena Esteves, que foi indicada para prestar provas à FPF e ficou em primeiro lugar da classificação, com muito mérito. Foi muito, muito bom. A AF Setúbal passa a estar representada por 3 árbitras nesta categoria.

Recordo, entretanto, que com a alteração no regulamento federativo, já não serão necessários quatro anos de atividade, mas dois. Assim, vamos ter muitas árbitras com condições para serem indicadas à federação. É um momento que deverá ser aproveitado ao máximo pelas nossas árbitras.

Em suma, apesar das descidas e não haver subidas dentro dos quadros nacionais, onde teremos de melhorar, a avaliação no futebol acaba por ser positiva, sendo de sublinhar a prestação dos árbitros indicados à FPF, revelando um êxito muito grande.

No âmbito do futsal qual foi o cenário evidenciado?

A nível de C2, tivemos o árbitro Pedro Ramos, que ficou em 3.º lugar, tinha todas as condições para subir a C1, mas por imperativos devido à idade, vai manter-se na categoria nacional secundária.

Depois, nota muito positiva em C3, com a subida de dois árbitros de C4 a C3, como foram os casos de David Almeida e o Diogo Mafra, num quadro nacional em que também não é nada fácil assegurar a promoção de categoria.

E, nesta senda de ascensões, destaca-se o Jorge Stella, que subiu a C4, sendo um dos dois candidatos indicados para prestar provas. O que foi muito bom.

No futsal, de forma geral, com as subidas registadas, a avaliação foi positiva e sinal do bom trabalho que tem vindo a ser sido feito e que nós completámos.

E quanto ao futebol de praia…

Foram só êxitos. O Pedro Contumélias subiu à categoria C1 tornando-se o primeiro árbitro da AF Setúbal com este estatuto, o que é assinalável e inspirador.

Depois, indicámos dois árbitros ao quadro C2 e ficaram lá ambos, nomeadamente o Pedro Ferreira e o David Candeias. Muito bom.

Nesta variante, reforçamos, assim, em muito, o nosso quadro de futebol de praia na federação, o que nos deixa muito agradados e deixa antever a adesão de mais árbitros ao futebol de praia.

Como analisa a realidade da AF Setúbal em termos de árbitros de futebol, futsal e futebol de praia?

Neste momento, estamos deficitários em termos do número de árbitros. Precisávamos de mais árbitros. Mas, este ano, com os cursos que realizamos, é provável que consigamos reforçar o quadro associativo com mais cerca de 20 árbitros, o que é bom.

Devo salientar que temos muita juventude, com muito valor. São ciclos que acontecem, que é quando temos muita juventude num quadro, mas demora mais tempo a trabalhá-los no sentido de que eles adquiram a qualidade para chegar à federação. E é por aí que a nossa associação tem estado a passar. Nos dois últimos anos, talvez, está se a ver um bocadinho da juventude que nós temos nos quadros, mas há muita qualidade. Temos um quadro competitivo que demostra classificações muito aproximadas, às centésimas, o que é muito bom.

Para além disso, existem cada vez menos notas negativas, em campo, aos árbitros. É sinal de que eles melhoraram, que estão a melhorar e que nos ouvem, no âmbito de um trabalho que é complementado com as reuniões pedagógicas pós-jogos e com as assessorias. Este é o caminho.

Estes jovens, salientando os cinco que entraram nas categorias nacionais, com o valor reconhecido, são exemplo dos resultados que se desejam.

Por sua vez, o futsal já não apresenta um quadro tão jovem, mas confiamos que, na nova época, vamos ter cerca de 10 árbitros a disputar as subidas à federação, o que é muito bom.

Neste âmbito, devo realçar o excelente trabalho que a Academia de Futsal tem evidenciado, ao congregar os árbitros todos, o que torna mais fácil a capacidade de trabalho. E aí sim, é muito bom.

No futebol de praia vamos continuar a fazer este trabalho. É aquela modalidade que só no fim da época do futebol é que se olha com mais atenção, mas este ano, olhámos um bocadinho mais cedo e tirámos os dividendos com o curso realizado, conseguiu-se criar bons árbitros. Tanto que os que foram às provas da FPF ficaram lá. É sinal de que têm qualidade.

Como olha para o trabalho que é dinamizado nos núcleos?

Sempre fui um homem dos núcleos. Sempre entendi que se podia alterar uma coisa ou outra nas avaliações. Aliás, se eu pudesse, colocava em regulamento a obrigatoriedade da presença a 100 por cento nas sessões dos núcleos e nos centros de treino.

Os núcleos são os grandes parceiros do CA. Os núcleos é que dão a formação. O CA pode fornecer meios, ajudar e pode coordenar, mas é nos núcleos que se aprende e só frequentando com assiduidade é que os árbitros evoluem. Eu dizia sempre que em cada semana que ia ao núcleo aprendia sempre algo novo. Tenho a certeza de que continua a ser assim. E já cá ando há 30 anos.

Neste momento, creio que temos os núcleos unidos a trabalhar com o CA, porque só assim conseguimos remar todos para o mesmo lado e alcançar êxitos maiores do que foram registados este ano. Eles sabem que podem sempre contar connosco.

Aquando das visitas a todos os núcleos, logo quando tomei posse, disse que seria um CA de proximidade com todos e que teriam no órgão um ajudante.  Mas, esta é uma estrada de duas vias, nós ajudamos e os núcleos deverão retribuir, dando formação, cativando os árbitros a frequentarem o núcleo, porque só assim é que se consegue.

Pegar no saco ao fim de semana e fazer um jogo, já era. Outros tempos. Hoje, tem de se trabalhar e trabalhar é ir aos centros de treino obrigatoriamente, ir constantemente ao núcleo e na dúvida nós estamos cá para ajudar. Tudo isso é muito importante que aconteça.

Nós, este ano, vamos fazer uma alteração nos cursos de árbitros, permitindo que sejam os núcleos a ministrar as ações. Era uma das coisas que nos sugeriram e nós vamos dar essa mão aos núcleos para serem eles a ministrar os cursos. Isso vai acontecer.

Está uma nova época em marcha. Quais os principais desafios e objetivos a concretizar?

Nós temos o compromisso de aproveitar o que estava bem feito. E vamos aproveitar. Mas, iremos, naturalmente, trabalhar muito para melhorar. Nesse sentido, vamos criar novos quadros e potenciar renovadas expetativas para os árbitros do nosso universo associativo.

No âmbito dos quadros distritais, criámos um quadro mais completo de árbitros assistentes, porque a nível da federação estamos a perder referências. No meu tempo de atividade, recordo que em 30 árbitros assistentes 11 eram da AF Setúbal. Neste momento, temos dois, o Rui Cidade Silva e o Rui Teixeira, o que é manifestamente pouco.

Vamos apostar claramente num quadro de assistentes, um quadro que fomente muita proximidade, com muito apoio e com muita exigência. Vai ser um quadro que vai ter observações no campo, que vai ter provas físicas e provas de campo, com o máximo rigor.

Vamos criar nos centros de treino, a obrigatoriedade de trabalhar com os árbitros assistentes, para reforçar a proximidade. Nós temos referências em árbitros assistentes, tanto jubilados, como no ativo e vamos aproveitar. Seguramente que iremos trabalhar muito com os árbitros assistentes, porque quando forem fazer as provas à FPF têm de ir o mais bem preparados possível.

Nesse sentido, vamos implementar um quadro com observações, porque não basta os testes escritos. Nós não queremos doutores, queremos árbitros. Assim, eles têm de ser avaliados em campo, que é o local onde se tem de perceber onde está o valor. E para além das observações, vamos criar também assessorias permitindo mais condições para que eles melhorem tudo o que se possa melhorar, porque só assim é que se consegue atingir o êxito.

São alterações que vão constar no novo regulamento que está a ser ultimado.

Inclusive, quando realizarmos as provas de início de época, vamos ter um dia dedicado aos árbitros assistentes, com a dinamização de uma Ação de Reciclagem e Avaliação (ARA). Com provas, formações em campo, para eles sentirem que estamos com eles. Esta proximidade dos árbitros é o lema deste CA. Proximidade com os árbitros e com os clubes, porque só assim é que conseguimos trabalhar todos juntos.

Por outro lado, vamos terminar com as sessões online, que acontecia constantemente ao final do dia. A Comissão de Apoio Técnico (CAT) da AF Setúbal irá trabalhar diretamente com os núcleos e dando formações presenciais. Vamos coordenar com os núcleos, se será na primeira semana, na última de cada mês, logo se verá. Irá alguém da CAT ministrar a sessão. A ideia é de que um instrutor que vai dar uma determinada lei, por exemplo, será o mesmo a passar uma vez por mês em cada núcleo para ministrar a mesma lei. O objetivo é que a mesma pessoa veicule a mesma informação de forma o mais uniforme possível.

Vamos, também, acrescentar observações ao grupo 2, quadro que terá uma nova designação de C5 Desenvolvimento 1, que terá cerca de oito árbitros, que são os candidatos a subir ao quadro principal no ano a seguir.

Nesse sentido, iremos, também, implementar um reforço de observações, porque, reitero, a importância da análise em campo. E vamos tentar, aproveitando a colaboração de observadores do nacional e árbitros que estão no ativo na FPF, mas que cumulativamente podem observar, fazendo duas ou três observações no grupo C6, que é aquele grupo de árbitros jovens, onde muitas vezes aparece a fina-flor, garantido mais atenção.

Para além disso, ainda na vertente dos assistentes, há o quadro de promoção, que vai ter as observações, mas sempre que acontecer uma observação a um árbitro dos quadros, seja o principal, C5 Desenvolvimento ou C6, obrigatoriamente os assistentes também vão ser vistos. Não vai ser classificativo, mas vai ser um processo formativo, com a elaboração de um relatório também para os assistentes, ainda que mais reduzido, mas que nos permitirá um maior acompanhamento no sentido de descobrir assistentes com destacada qualidade nos outros quadros.

Até hoje, o árbitro principal era observado e emitido um relatório, mas os assistentes, na sua esmagadora maioria não eram referidos. Mas terão que ser, porque é um trabalho que já se faz na federação, na Liga 3, e o que é bem feito é para usar como exemplo e nós vamos avançar nesse sentido. O observador vai ao campo, vê o arbitro e vai ter de ver também os assistentes. Uns relatórios serão classificativos e outros serão formativos.

Vamos tentar, por outro lado, aumentar o número de observações do quadro principal, para não se fique pelas seis. Já disse aos observadores que vão ter trabalho constante, os nossos e os da federação, aproveitando a disponibilidade deles. Não vale a pena andar a tirar 100 pontos nos testes escritos e depois, no campo, não manifestar qualidade. O objetivo é potenciar a qualidade de todos, avaliar o que está a correr menos bem e depois fazer um acompanhamento mais efetivo.

No âmbito dos estágios, a intenção é manter a iniciativa dedicada ao árbitro C5 Promoção, acrescentado as C5F e os observadores. Durante o mês de setembro, em três dias, concentrados numa unidade hoteleira, vamos aproveitar para unir o grupo, que será de 22 árbitros, três arbitras e seis observadores, e dar formação igual para todos, com os melhores formadores que temos, lançando a nova época. É um esforço financeiro da Direção da AF Setúbal, que considero um importante investimento e jamais uma despesa.

Nós temos árbitros bons e com qualidade e, portanto, temos de lhes dar condições e atenção. Temos de agradecer à Direção da AF Setúbal, por mais uma vez, à semelhança dos últimos anos, apostar neste estágio. São poucas as associações do País a fazerem isto, que é muito importante. 

Sobre o futsal, vamos manter o cenário classificativo atual.

Em janeiro, vamos promover uma ação formativa com os árbitros de futsal, na qual vão ser avaliados. A partir dali, será dividido o quadro, sendo que numa metade estarão aqueles que vão visar a subir à federação e na outra os que terão como objetivo a manutenção no quadro principal.

Será em tudo semelhante à época passada, sendo a única diferença na promoção de um estágio em janeiro.

Um apelo aos agentes desportivos para a nova época…

Primeiro quero dizer que nós, esta época, completámos o trabalho meritório realizado pelo CA anterior. O trabalho maior da época foi dos nossos antecessores, o qual agradecemos e reconhecemos. Nós concluímos esse trabalho, reforçamos ainda mais a união dos árbitros. Falámos-lhes ao coração, apelámos a um espírito de sacrifício redobrado e terminamos a época com êxito.

Para a nova época, não posso dizer que vai ser menos cansativa, não posso prometer isso porque os jogos são cada vez mais, mas apelo a que acreditem no nosso trabalho. Vamos fazer tudo para concretizar com sucesso as nossas ideias, sempre no sentido de melhorar.

O nosso trabalho vai ser de melhoramento, de proximidade e tentar que os clubes estejam connosco para facilitar a vida do árbitro. Uma das nossas metas é mostrar aos clubes que as críticas devem ser debatidas dentro da nossa casa, a AF Setúbal, e não nas redes sociais, atuação que em nada contribui para enaltecer o universo das modalidades em que estamos envolvidos. Nós estaremos sempre recetivos em receber todos os clubes e ouvir as suas ideias e/ou críticas.

Aos árbitros, dizer-lhes que só conseguirão evoluir com o devido empenho, com poucas dispensas, manter a regularidade da frequência nos centros de treino e a assiduidade nos núcleos.

Que evidenciem muita concentração nos jogos e demonstrem a qualidade de arbitragem nos campos, porque temos árbitros muito bons na nossa região.

Devem aproveitar as novas ideias de um CA novo, que os ouve, porque tivemos o cuidado de ouvir toda a gente antes de nós fazermos o regulamento de arbitragem e as normas de classificação. Tivemos reuniões com os árbitros, com os núcleos, com os árbitros do nacional, com as CAT e as Comissões de Avaliação e Visionamento (CAV) para partilhar ideias. Portanto, de certeza que isto tudo vai dar um bolo agradável, no qual todo a gente se vai rever, trabalhar e ajudar.

Os resultados que tivemos não foram os melhores, mas foram resultados bons, porque reforçamos a nossa presença na federação e com qualidade.

Portanto, o que peço a todos é estejamos todos imbuídos num mesmo empenhamento e que consigamos concretizar o trabalho com êxito. De certeza que no fim da época vamos estar ainda mais contentes do que ficamos nesta que terminou.

 

 

 

Categorias nacionais/FPF

Futebol

C1 – Árbitro de provas profissionais (Primeira Liga) (categoria superior)

C2 – Árbitro de provas profissionais (Segunda Liga)

C3 – Árbitro da Liga 3 e campeonatos nacionais de formação

C4 – Árbitro do Campeonato de Portugal e campeonatos nacionais de formação

C4 CORE – Árbitro dos campeonatos nacionais de formação e sub-23

AAC1 – Árbitro assistente da I Liga

AAC2 – Árbitro Assistente da Liga 2

CF1 – Árbitra da Liga BPI e provas nacionais de formação

CF2 – Árbitra da 2.ª divisão de campeonatos nacionais seniores e formação

CF3 – Árbitra 3.ª divisão e provas de formação nacional

AAF – Árbitra assistente nacional de provas femininas

Observadores - provas profissionais

Observadores - provas não profissionais

Futsal

C1 – Árbitro da 1.ª divisão (categoria superior)

C2 – Árbitro da 2.ª divisão

C3 e C4 – Árbitro da 3.ª divisão

Observador nacional

Futebol de praia

C1FP - Árbitro do Campeonato Elite (categoria superior)

C2FP - Árbitro do Campeonato Nacional

C3FP - Árbitro de provas distritais

 

Categorias distritais/AF Setúbal

Futsal

C5 (categoria superior)

C6

C7

CJ2

CJ1

Cronometrista distrital

Observador distrital